Hoje o momento é a maternidade... na não, por favor não estou grávida. Isso merece um PONTO FINAL. Quando era adolescente tinha essa paixão louca em ser mãe, ter 6 filhos e ter a melhor relação que eu pudesse ter com eles... O tempo correu, meu olhar sobre o mundo se transformou. Difícil olhar assim tão incrédula para humanidade, permitindo que seus sonhos sejam massacrados pelo temor, por algumas dissonâncias que a vida pode ter...
Abdicar da maternidade foi algo e continua sendo muito bem pensado. Sabe o lance do medo por antecipação? Sofro, sofro sem ser mãe, por me imaginar mãe... sofro por não poder proteger sempre...
Seria tão mais fácil se filho viesse dentro de uma cápsula... sem jamais sair de lá...
Minha grande amiga Vanessa mãe de primeiríssima viagem, feliz com a gravidez, com a barriga, com o pequeno Luck, ou melhor, ela já está brigando porque diz que Luck parece nome para cachorro... tudo bem, o nome dele é LUCAS... O Lucas será uma criança abençoada, com pais que o amarão e darão a ele tudo o que puderem, ele terá uma família que vai amá-lo sempre, sempre...
Nem todas as crianças serão como o Lucas, desejadas...
Acho tão incrível a maternidade, essa abdicação integral... é a forma mais pura de amar, de se doar...
Felizes as mulheres que são mães e querem ser mães..
Minha Amiga, que essa nova fase "permanente" da sua vida seja muito feliz e que o pequeno "Luck" seja muito iluminado!!
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
tic-tac; tic-tac; tic-tac; tic...
Foreverland, não é o nome do meu rancho, nem acho que vivo num mundo de fantasia... Foreverland é o lugar que as pessoas sempre vão poder, onde sempre vai dar certo, o lugar onde eu sou muito feliz... tic-tac; tic-tac; tic-tac; tic...
Ontem ou um dia antes de qualquer outro, Michael J. aquele, o vizinho lá de Neverland, que eu cresci vendo e admirando deu o ponto final, o definitivo...
Todos os meus ídolos formaram uma constelação excêntrica de personagens bizarros, fortemente frágeis, invioláveis nos seus quereres, na disposição para mergulhar até o fundo do oceano sem um cilindro de oxigênio... meus ídolos morreram de overdose, de acidente ou simplesmente morreram... Me deixam sempre a sensação de que para viver, a intensidade nunca é o bastante, o descontrole nunca é exagero, vivem 10 anos em 1... essa sensação de que a vida não passa de um suícidio divertido...
Cazuza, meu ídolo maior, foi alguém que abraçou o mundo tão ferozmente, que fez o que quis, como quis, sem medo, sem hipocrisia... e quando eu penso, até me falta o ar...
Não sei se sua história é para ser seguida, se vale a pena viver assim, sei que ele viveu e que muitas vezes me pego pensando se eu poderia viver dessa maneira, se conseguiria dar uma banana para o mundo e mostrar sempre quem sou...
Como já escrevi com reticências...
Foreverland sad by Neverland... black/white, woman/woman, man/man, young/old, fat/slin, equal/equal, else/equal, else/else... and never/forever.
Outro dia explico esse lance dos iguais e dos diferentes...
Bye Jackson, M.
...
A mais de um ano que não escrevo aqui....
Quem sabe um pouco mais madura, é o que a vida espera de mim...
Volto novamente a falar sobre mim e sobre as conjecturas das quais me obrigo inconscientemente a lucubrar....
Acho que esse blog deveria chamar NARCISISMO.
Bom, não irei falar sobre como me adoro e o quanto o mundo ganha com a minha fundamental existência...
Tenho notado o quanto as "reticências" me dão tempo de continuar o que eu jamais vou poder concluir sobre mim, sobre a vida, sobre as coisas...
Elas estão nos meus pensamentos, nas minhas definições, nas minhas frases proferidas verbalmente, nas escritas inacabadas... Nunca consigo me despedir das coisas sem que essas possam ser reescritas a qualquer momento, com um algo a mais a ser dito, sem medo de botar ponto final e parar por ali...
Não pensem que não botar ponto final, seja algum medo ou fuga... na não... ponho pontos finais sim, quando algo já mudou o foco, quando fecho um ciclo, quando dou um basta... Mas por exemplo, falar de amor... falar de amor quase sempre tem que ter reticências, porque quando você ama, você nunca falou tudo, porque você não amou o bastante, porque você não demonstrou suficiente...
A verdade é que quando se vive, a gente nunca faz tudo o que deveria ou o que queria, coisas irão ficar inacabadas algumas nem começadas...
Portanto, reticências para a vida e um ponto final mesmo... só para a morte.
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