Ontem ou um dia antes de qualquer outro, Michael J. aquele, o vizinho lá de Neverland, que eu cresci vendo e admirando deu o ponto final, o definitivo...
Todos os meus ídolos formaram uma constelação excêntrica de personagens bizarros, fortemente frágeis, invioláveis nos seus quereres, na disposição para mergulhar até o fundo do oceano sem um cilindro de oxigênio... meus ídolos morreram de overdose, de acidente ou simplesmente morreram... Me deixam sempre a sensação de que para viver, a intensidade nunca é o bastante, o descontrole nunca é exagero, vivem 10 anos em 1... essa sensação de que a vida não passa de um suícidio divertido...
Cazuza, meu ídolo maior, foi alguém que abraçou o mundo tão ferozmente, que fez o que quis, como quis, sem medo, sem hipocrisia... e quando eu penso, até me falta o ar...
Não sei se sua história é para ser seguida, se vale a pena viver assim, sei que ele viveu e que muitas vezes me pego pensando se eu poderia viver dessa maneira, se conseguiria dar uma banana para o mundo e mostrar sempre quem sou...
Como já escrevi com reticências...
Foreverland sad by Neverland... black/white, woman/woman, man/man, young/old, fat/slin, equal/equal, else/equal, else/else... and never/forever.
Outro dia explico esse lance dos iguais e dos diferentes...
Bye Jackson, M.
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