domingo, 25 de setembro de 2011

Ensaio da ânsia

Há muito não venho aqui... Talvez tenha me faltado inspiração, eu não sei, mas hoje tive uma vontade de despejar as adversidades que fazem discrepância entre meu eu e meu físico.
Odeio essa febre de dilemas, essa insurreição que vive a se vingar de mim, é sórdido, é doentio...
Certo, possivelmente ninguém deva estar me entendendo, só vim postar algo que escrevi, sem título, talvez sem base gramatical, não li, apenas discorri em um e-mail algo.
Só peço que leiam devagar, ela necessita de pausas...
Sinto uma ânsia devoradora
Ela culmina com meu ser
Eu sinto dor, eu sofro dor
Eu lhe peço que abandone
A mim e a minha vida
Ela vai e vem
Me causa vergonha
Explora meus pudores
Me põe exposta ao horror
Eu fecho os olhos
Ela me observa, espreita
Diz que se vai, mas que a pouco
Voltarás
E que tornar-me-a ânsia de meu viver
Ela me toma nas dores escondidas
Nos momentos felizes
Me fazes louca
Ela quer ser visceral
Ela sou eu, eu a sou
Ela expurga minha alma
E destrói meu interior

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